Voltaram a aparecer em Chaves, objectos que remetem para rituais de magia negra. No espaço de cerca de um mês é a terceira vez. "Quem o faz é para intimidar, mas não tem efeito", defende o padre Fontes.
Desta vez, o alegado "feitiço" foi colocado junto ao cruzamento de Outeiro Seco, na estrada que liga esta localidade à cidade de Chaves. Um cesto com flores, uma boneca (no interior do cesto das flores) uma garrafa de champanhe, um copo e um castiçal eram alguns dos objectos colocados na berma da estrada. No entanto, o ritual parece não ter assustado a população de Outeiro Seco. "Foi cesto para um lado, flores para outro... tudo destruído. Não há comentários de medo", disse, ao JN, o proprietário de um café no centro de Outeiro Seco. Outro morador recordou que, "de vez em quando", aparecem "essas coisas nos caminhos". "O meu irmão não tinha medo nenhum, atirava logo com tudo", recordou.A destruição do alegado feitiço é, de resto, o que aconselha o padre Fontes. "É dar um pontapé e passar à frente. Quem o faz é para intimidar, são pessoas mandadas por bruxas ou videntes para tentar destabilizar alguém, mas isso não tem efeito real nenhum", defende Fontes, garantindo que ele próprio já destruiu um que apareceu num caminho junto à igreja de Vilar de Perdizes. "As mulheres bem me diziam que não tocasse naquilo que era bruxedo, mas eu mandei-lhe logo um pontapé", contou. Ao início desta semana, objectos da mesma natureza apareceram também em cinco campas de mármore preto no cemitério velho da cidade de Chaves. A PSP esteve no local a recolher o material deixado, no sentido de conseguir identificar eventuais impressões digitais deixadas pelos autores do acto, que pode ser considerado crime de profanação de cadáver ou local fúnebre, punido com dois anos de cadeia ou multa de 250 dias. No entanto, ao que foi possível apurar, não foi possível proceder a qualquer identificação. Sem outras provas, a Polícia vai passar a vigiar mais o local, a fim de poder, eventualmente, surpreender os prevaricadores. Além disso, as autoridades irão também solicitar à Câmara Municipal reforço da protecção do cemitério nas traseiras, onde a entrada no local será acessível a qualquer pessoa. Anteriormente, o local escolhido para um ritual semelhante foi o cruzamento de Sanjurge. Neste caso, a alegada macumba tinha identificado o alvo, uma vez que estaria no local a fotografia de uma mulher, colocada num prato. Além disso, havia cigarros, charutos, champanhe, a cabeça de um galo preto, que terá sido morto no local, e um ramo de rosas vermelhas. O cenário foi desmantelado pela GNR de Chaves.
Desta vez, o alegado "feitiço" foi colocado junto ao cruzamento de Outeiro Seco, na estrada que liga esta localidade à cidade de Chaves. Um cesto com flores, uma boneca (no interior do cesto das flores) uma garrafa de champanhe, um copo e um castiçal eram alguns dos objectos colocados na berma da estrada. No entanto, o ritual parece não ter assustado a população de Outeiro Seco. "Foi cesto para um lado, flores para outro... tudo destruído. Não há comentários de medo", disse, ao JN, o proprietário de um café no centro de Outeiro Seco. Outro morador recordou que, "de vez em quando", aparecem "essas coisas nos caminhos". "O meu irmão não tinha medo nenhum, atirava logo com tudo", recordou.A destruição do alegado feitiço é, de resto, o que aconselha o padre Fontes. "É dar um pontapé e passar à frente. Quem o faz é para intimidar, são pessoas mandadas por bruxas ou videntes para tentar destabilizar alguém, mas isso não tem efeito real nenhum", defende Fontes, garantindo que ele próprio já destruiu um que apareceu num caminho junto à igreja de Vilar de Perdizes. "As mulheres bem me diziam que não tocasse naquilo que era bruxedo, mas eu mandei-lhe logo um pontapé", contou. Ao início desta semana, objectos da mesma natureza apareceram também em cinco campas de mármore preto no cemitério velho da cidade de Chaves. A PSP esteve no local a recolher o material deixado, no sentido de conseguir identificar eventuais impressões digitais deixadas pelos autores do acto, que pode ser considerado crime de profanação de cadáver ou local fúnebre, punido com dois anos de cadeia ou multa de 250 dias. No entanto, ao que foi possível apurar, não foi possível proceder a qualquer identificação. Sem outras provas, a Polícia vai passar a vigiar mais o local, a fim de poder, eventualmente, surpreender os prevaricadores. Além disso, as autoridades irão também solicitar à Câmara Municipal reforço da protecção do cemitério nas traseiras, onde a entrada no local será acessível a qualquer pessoa. Anteriormente, o local escolhido para um ritual semelhante foi o cruzamento de Sanjurge. Neste caso, a alegada macumba tinha identificado o alvo, uma vez que estaria no local a fotografia de uma mulher, colocada num prato. Além disso, havia cigarros, charutos, champanhe, a cabeça de um galo preto, que terá sido morto no local, e um ramo de rosas vermelhas. O cenário foi desmantelado pela GNR de Chaves.
Fonte:jornal de noticias
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