Duas adolescentes de Chaves simularam o próprio rapto. Estiveram desaparecidas cerca de 24 horas. No entanto, a PSP e a PJ acabaram por desmontar a invenção. No interrogatório, uma das jovens terá admitido que se inspiraram na série da TVI Morangos com Açucar.Ao final da tarde de quinta-feira da semana passada, duas adolescentes de Chaves não regressaram a casa depois da escola. Preocupados, cerca das 20h00, os pais foram dar conta do desaparecimento à PSP e à GNR de Chaves, que comunicaram o caso à PJ.As jovens, de 13 e 14 anos, não atendiam o telemóvel dos pais, no entanto, uma entrou em contacto com uma prima a quem terá dito que tinham sido raptadas. Durante a madrugada, uma delas atendeu o telemóvel a um GNR a quem terá também repetido a versão do rapto. Ter-lhe-á dito que tinham sido levadas por dois homens e duas mulheres numa carrinha de vidros escuros e que se encontravam num armazém, onde estariam mais sete raparigas. Depois, sob o pretexto de que estaria a ouvir passos, desligou. De resto, foi este contacto, bem como as frequentes mensagens para a prima que levaram a PJ a pôr em causa a veracidade da si-tuação, uma vez que seria pouco provável que os raptores não lhe tivessem tirado os telemóveis.
Porém, foi a localização celular do sinal dos telemóveis das jovens, pedida pela PJ as operadoras, que acabou por levar os agentes para bem perto do local onde haviam de ser encontradas as raparigas. Além disso, cerca das 16h00 de sexta-feira, numa mensagem enviada à prima, as jovens acabariam por dizer que tinham conseguido fugir e revelar o local exacto onde estavam: nas imediações do Estádio Municipal. Presume-se, contudo, que tenham dormido num prédio em construção na zona do Monumento.Já na PSP, onde foram interrogadas, acabariam por admitir que inventaram a história. Uma delas terá admitido que se tinham inspirado na série televisiva Morangos com Açúcar. Durante o interrogatório, a PJ terá tentado perceber se haveria adultos envolvidos no episódio. No entanto, tudo indica que as jovens tenham engendrado a história sozinhas e que tudo não terá passado de “coisas de adolescentes”. Os pais das jovens não ganharam para o susto. “Graças a Deus já acabou. Foi uma noite de pesadelo”, desabafava a mãe de uma das raparigas à porta da esquadra da PSP de Chaves, onde as duas adolescentes foram ouvidas por quatro inspectores da PJ. Afastada a hipótese de crime, o caso deverá ser entregue à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Chaves, que deverá ouvir as duas adolescentes e os pais.
Porém, foi a localização celular do sinal dos telemóveis das jovens, pedida pela PJ as operadoras, que acabou por levar os agentes para bem perto do local onde haviam de ser encontradas as raparigas. Além disso, cerca das 16h00 de sexta-feira, numa mensagem enviada à prima, as jovens acabariam por dizer que tinham conseguido fugir e revelar o local exacto onde estavam: nas imediações do Estádio Municipal. Presume-se, contudo, que tenham dormido num prédio em construção na zona do Monumento.Já na PSP, onde foram interrogadas, acabariam por admitir que inventaram a história. Uma delas terá admitido que se tinham inspirado na série televisiva Morangos com Açúcar. Durante o interrogatório, a PJ terá tentado perceber se haveria adultos envolvidos no episódio. No entanto, tudo indica que as jovens tenham engendrado a história sozinhas e que tudo não terá passado de “coisas de adolescentes”. Os pais das jovens não ganharam para o susto. “Graças a Deus já acabou. Foi uma noite de pesadelo”, desabafava a mãe de uma das raparigas à porta da esquadra da PSP de Chaves, onde as duas adolescentes foram ouvidas por quatro inspectores da PJ. Afastada a hipótese de crime, o caso deverá ser entregue à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Chaves, que deverá ouvir as duas adolescentes e os pais.
Fonte: semanário transmontano
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