Vila Real, 12 Mai (Lusa) - O Museu da Vila Velha é inaugurado, a 20 de Maio, para desvendar a história da cidade de Vila Real, integrando um espólio de uma centena de objectos da Idade do Bronze até à época contemporânea, anunciou hoje a autarquia.
O Museu da Vila Velha, um edifício da autoria do arquitecto António Belém Lima, foi construído no local onde nasceu a cidade de Vila Real, um promontório localizado entre dois rios, o Corgo e o Cabril.OPresidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, que falava hoje em conferência de imprensa, referiu que o novo equipamento cultural custou cerca de 750 mil euros, com um apoio comunitário de 50 por cento.
A construção desta unidade museológica, anteriormente designado Centro de Interpretação Arqueológica da Vila Velha, estava inicialmente prevista no âmbito do programa Polis de Vila Real mas, devido à falta de verbas, o projecto foi transferido para a autarquia.
O museu pretende funcionar como local de divulgação da memória histórica da Vila Velha, o núcleo embrionário de Vila Real, através de uma mostra museológica que vai combinar objectos arqueológicos, reproduções de documentos, gravuras, plantas e fotografias antigas.
João Silva, que vai ser responsável em simultâneo pelos museus de Numismática e da Vila Velha, referiu que, no decorrer das escavações arqueológicas efectuadas naquela zona, foram encontrados cerca de "300 mil fragmentos", dos quais foram seleccionados os melhores para "revelar" na primeira exposição do novo museu.
As escavações arqueológicas e o tratamento do espólio foram coordenadas pelo arqueólogo Ricardo Teixeira.
O espólio vai contar a história desde a Idade do Bronze até à contemporânea, com destaque para uma imagem da Senhora do Desterro, que se supõe que estivesse no topo das portas da vila.
O museu terá também vista privilegiada sobre a porta franca e alguns vestígios que representam o perfil das ruas medievais daquela zona.
O foral de Vila Real data de 1289, período após o qual a cidade cresceu para Norte.
O século XIX deu a "machadada final" a esta zona com a destruição do castelo e das muralhas.
O arquitecto Belém Lima explicou que criou um edifício "neutro e silencioso" que pretende funcionar como uma "máquina de mostrar a Vila Velha".
O acesso público faz-se por uma escada exterior e elevador para o segundo piso até à recepção de onde, através de uma grande janela, se poderão observar as pedras remanescentes da muralha.
O edifício integra uma biblioteca e centro de documentação, pequeno auditório, salas de exposições e um centro arqueológico com duas salas, uma para recolha dos achados e outra para laboratório, sendo que estas duas também são visitáveis.
A história das origens de Vila Real será contada com o recurso multimédia no auditório, e, após a visualização, o visitante atravessa uma ponte e entra na sala de exposições que, num primeiro momento evoca o processo de fundação e as transformações operadas no antigo território de Panóias, permitindo depois um contacto mais directo com os elementos arqueológicos.
O museu abre dia 20 com duas exposições, a "Vila Velha - Novas memórias", instalada no piso superior, e "A Vila Velha na Obra de Mello Júnior", no piso térreo, cujas telas foram pintadas ao longo de 40 anos pelo artista.
Manuel Martins adiantou ainda que a autarquia possui outros planos para aquela zona da cidade, nomeadamente a construção de habitações para acolher os estudantes Erasmus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e ainda a realização de obras de melhoramento do cemitério romântico.
O autarca referiu ainda que gostaria que a zona de bares da cidade fosse transferida para esta área, constituindo-se como alternativa à actual zona de maior diversão nocturna da cidade, o Pioledo.
PLI.
Lusa/Fim
O Museu da Vila Velha, um edifício da autoria do arquitecto António Belém Lima, foi construído no local onde nasceu a cidade de Vila Real, um promontório localizado entre dois rios, o Corgo e o Cabril.OPresidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, que falava hoje em conferência de imprensa, referiu que o novo equipamento cultural custou cerca de 750 mil euros, com um apoio comunitário de 50 por cento.
A construção desta unidade museológica, anteriormente designado Centro de Interpretação Arqueológica da Vila Velha, estava inicialmente prevista no âmbito do programa Polis de Vila Real mas, devido à falta de verbas, o projecto foi transferido para a autarquia.
O museu pretende funcionar como local de divulgação da memória histórica da Vila Velha, o núcleo embrionário de Vila Real, através de uma mostra museológica que vai combinar objectos arqueológicos, reproduções de documentos, gravuras, plantas e fotografias antigas.
João Silva, que vai ser responsável em simultâneo pelos museus de Numismática e da Vila Velha, referiu que, no decorrer das escavações arqueológicas efectuadas naquela zona, foram encontrados cerca de "300 mil fragmentos", dos quais foram seleccionados os melhores para "revelar" na primeira exposição do novo museu.
As escavações arqueológicas e o tratamento do espólio foram coordenadas pelo arqueólogo Ricardo Teixeira.
O espólio vai contar a história desde a Idade do Bronze até à contemporânea, com destaque para uma imagem da Senhora do Desterro, que se supõe que estivesse no topo das portas da vila.
O museu terá também vista privilegiada sobre a porta franca e alguns vestígios que representam o perfil das ruas medievais daquela zona.
O foral de Vila Real data de 1289, período após o qual a cidade cresceu para Norte.
O século XIX deu a "machadada final" a esta zona com a destruição do castelo e das muralhas.
O arquitecto Belém Lima explicou que criou um edifício "neutro e silencioso" que pretende funcionar como uma "máquina de mostrar a Vila Velha".
O acesso público faz-se por uma escada exterior e elevador para o segundo piso até à recepção de onde, através de uma grande janela, se poderão observar as pedras remanescentes da muralha.
O edifício integra uma biblioteca e centro de documentação, pequeno auditório, salas de exposições e um centro arqueológico com duas salas, uma para recolha dos achados e outra para laboratório, sendo que estas duas também são visitáveis.
A história das origens de Vila Real será contada com o recurso multimédia no auditório, e, após a visualização, o visitante atravessa uma ponte e entra na sala de exposições que, num primeiro momento evoca o processo de fundação e as transformações operadas no antigo território de Panóias, permitindo depois um contacto mais directo com os elementos arqueológicos.
O museu abre dia 20 com duas exposições, a "Vila Velha - Novas memórias", instalada no piso superior, e "A Vila Velha na Obra de Mello Júnior", no piso térreo, cujas telas foram pintadas ao longo de 40 anos pelo artista.
Manuel Martins adiantou ainda que a autarquia possui outros planos para aquela zona da cidade, nomeadamente a construção de habitações para acolher os estudantes Erasmus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e ainda a realização de obras de melhoramento do cemitério romântico.
O autarca referiu ainda que gostaria que a zona de bares da cidade fosse transferida para esta área, constituindo-se como alternativa à actual zona de maior diversão nocturna da cidade, o Pioledo.
PLI.
Lusa/Fim
2 comentários:
Que bela Imagem.........
o fotografo era profissional...
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