Um artigo da Birtish Medical Journal rebate os principais enganos. É errado dizer, por exemplo, que ler com pouca luz estrague a vista.
“Às vezes, até os médicos se enganam”, dizem os investigadores ingleses Rachel C. Vreeman e Aaron E. Carroll num artigo publicado neste fim de semana no British Medical Journal, na Inglaterra. Segundo o estudo, muitos dos médicos sabem que precisam actualizar o seu conhecimento com frequência, mas acabam por não questionar algumas crenças populares relacionadas com a saúde.
Os principais mitos são:
As pessoas devem beber pelo menos oito copos de água por dia
“Não existe nenhuma evidencia médica para sugerir esta quantidade específica”, diz o artigo. Segundo os investigadores, o mito pode ter surgido em 1945, após o Conselho de Nutrição da Inglaterra, que recomendava 8 copos de fluídos por dia. A diferença é que estes fluídos incluíam frutas, vegetais, café, leite e outros líquidos. O estudo lembra que o excesso de água pode ser perigoso.
Apenas 10% do cérebro é usado
Normalmente creditada de forma errônea a Albert Einstein, a crença provavelmente surgiu no início do século 20, quando as pessoas queriam incentivar a população a atingir todo o seu potencial. Mas ela está longe da verdade segundo estudos recentes. Pesquisas que analisam imagens do cérebro e o metabolismo das células cerebrais apontam para a inexistência de áreas inactivas no cérebro.
Cabelo e unhas continuam a crescer após a morte
Impossível. O que acontece, segundo os investigadores, é que a pele da pessoa morta resseca e encolhe, o que faz com que unhas e cabelos fiquem mais proeminentes.
Rapar a cabeça faz o cabelo crescer mais rápido, mais escuro e menos liso
“Fortes evidências científicas negam esta crença”, diz o artigo do British Medical Journal. Um estudo realizado em 1928 de facto comparou o formato de cabelo rapado com o cabelo não-rapado para concluir que ele não cresce mais rápido, nem mais grosso. Os investigadores dizem que a aparência de ser mais escuro dá-se porque o cabelo mais recente ainda não perdeu a cor, o que acontece naturalmente com o tempo.
Ler com pouca luz estraga a vista
É verdade que ler com pouca luz cansa a vista, e pode diminuir temporariamente a sua capacidade, mas nenhum estudo encontrou danos permanentes na vista por causa disso.
Comer peru deixa as pessoas sonolentas
O estudo reconhece que muitas vezes as pessoas comem peru e sentem-se dessa forma, mas dizem que isso se dá pelo fato de a ave ser normalmente consumida em grandes banquetes e festas, especialmente de fim de ano, acompanhado de álcool e outras substâncias que podem causar sono. O estudo admite que o peru tem tryptophan, substância química envolvida no controlo do sono, mas diz que a ave tem tanto dela quanto galinhas e mesmo carnes vermelhas.
Telemóveis podem causar interferência nos hospitais
Nenhuma morte foi registada até agora por causa de interferência de telemóveis em equipamentos hospitalares, mas de facto já foram reportadas interferências menores e menos sérias. A pesquisa aponta, entretanto, que o uso de telemóveis pelos médicos melhora o fluxo de comunicação e pode ajudar no seu trabalho de tratar os pacientes.
“Às vezes, até os médicos se enganam”, dizem os investigadores ingleses Rachel C. Vreeman e Aaron E. Carroll num artigo publicado neste fim de semana no British Medical Journal, na Inglaterra. Segundo o estudo, muitos dos médicos sabem que precisam actualizar o seu conhecimento com frequência, mas acabam por não questionar algumas crenças populares relacionadas com a saúde.
Os principais mitos são:
As pessoas devem beber pelo menos oito copos de água por dia
“Não existe nenhuma evidencia médica para sugerir esta quantidade específica”, diz o artigo. Segundo os investigadores, o mito pode ter surgido em 1945, após o Conselho de Nutrição da Inglaterra, que recomendava 8 copos de fluídos por dia. A diferença é que estes fluídos incluíam frutas, vegetais, café, leite e outros líquidos. O estudo lembra que o excesso de água pode ser perigoso.
Apenas 10% do cérebro é usado
Normalmente creditada de forma errônea a Albert Einstein, a crença provavelmente surgiu no início do século 20, quando as pessoas queriam incentivar a população a atingir todo o seu potencial. Mas ela está longe da verdade segundo estudos recentes. Pesquisas que analisam imagens do cérebro e o metabolismo das células cerebrais apontam para a inexistência de áreas inactivas no cérebro.
Cabelo e unhas continuam a crescer após a morte
Impossível. O que acontece, segundo os investigadores, é que a pele da pessoa morta resseca e encolhe, o que faz com que unhas e cabelos fiquem mais proeminentes.
Rapar a cabeça faz o cabelo crescer mais rápido, mais escuro e menos liso
“Fortes evidências científicas negam esta crença”, diz o artigo do British Medical Journal. Um estudo realizado em 1928 de facto comparou o formato de cabelo rapado com o cabelo não-rapado para concluir que ele não cresce mais rápido, nem mais grosso. Os investigadores dizem que a aparência de ser mais escuro dá-se porque o cabelo mais recente ainda não perdeu a cor, o que acontece naturalmente com o tempo.
Ler com pouca luz estraga a vista
É verdade que ler com pouca luz cansa a vista, e pode diminuir temporariamente a sua capacidade, mas nenhum estudo encontrou danos permanentes na vista por causa disso.
Comer peru deixa as pessoas sonolentas
O estudo reconhece que muitas vezes as pessoas comem peru e sentem-se dessa forma, mas dizem que isso se dá pelo fato de a ave ser normalmente consumida em grandes banquetes e festas, especialmente de fim de ano, acompanhado de álcool e outras substâncias que podem causar sono. O estudo admite que o peru tem tryptophan, substância química envolvida no controlo do sono, mas diz que a ave tem tanto dela quanto galinhas e mesmo carnes vermelhas.
Telemóveis podem causar interferência nos hospitais
Nenhuma morte foi registada até agora por causa de interferência de telemóveis em equipamentos hospitalares, mas de facto já foram reportadas interferências menores e menos sérias. A pesquisa aponta, entretanto, que o uso de telemóveis pelos médicos melhora o fluxo de comunicação e pode ajudar no seu trabalho de tratar os pacientes.
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